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Observação e fotografia de pássaros em Machu Picchu

O que é Birdwatching?

Birdwatching é uma atividade ao ar livre que consiste em observar e estudar aves em seu habitat natural. Este hobby é desenvolvido como lazer e foca em reconhecer nas diferentes espécies de aves suas plumagens, cantos, cores e comportamentos.

Importância de Machu Picchu para a observação de aves

A observação de aves, embora seja uma atividade de lazer, ajuda a identificar possíveis mudanças no ambiente natural das espécies observadas, possibilitando detectar problemas como destruição ou contaminação do habitat.

Equipamento necessário para Birdwatching e fotografia em Machu Picchu

Se você está começando na observação de aves, é importante ter equipamento básico para fazer do birdwatching em Machu Picchu uma atividade enriquecedora.

  • Binóculos de 8x30 ou 8x40
  • Câmera com lente de no mínimo 300 mm
  • Tripe
  • Caderno de anotações
  • Guia de campo
  • Roupas em cores que se misturem com o ambiente

Aves que você pode observar em Machu Picchu, Peru

A localização de Machu Picchu permite encontrar uma grande variedade de aves. Nas 37 mil hectares do Santuário Histórico de Machu Picchu, quase 420 espécies diferentes de aves foram registradas até hoje. No entanto, é provável que apenas visitando a cidade inca de Machu Picchu não seja possível observar alguma ave, por isso é recomendável visitar através de uma rota de caminhada, como o Caminho Inca, para observar as aves mais facilmente.

Aves de rapina de Machu Picchu

Águia Negra e Castanha

A águia negra e castanha (Spizaetus isidori) é considerada uma das aves mais imponentes e majestosas que habitam o Santuário de Machu Picchu. Esta ave de rapina possui plumagem escura com manchas castanhas no peito.

Em seu habitat, pode ser encontrada no topo das árvores à procura de presas. Sua visão aguçada permite detectar presas de grandes alturas, enquanto sua agilidade no voo oferece uma vantagem indiscutível.

A população dessa ave foi afetada pela caça indiscriminada, no entanto, ainda é possível encontrá-las na reserva natural de Machu Picchu e, ocasionalmente, observá-las voando sobre a cidade inca.

Gavião-andino (Geranoaetus polyosoma)

O gavião-andino (Geranoaetus polyosoma) é fácil de encontrar no Santuário Histórico de Machu Picchu durante a temporada de inverno, pois migra para este local. Pode ser identificado pelo seu plumagem pontilhado em tons de marrom.

Esta ave de rapina encontra em Machu Picchu o local perfeito para a busca de alimento, sua visão aguda permite localizar facilmente roedores e presas pequenas, mesmo através da densa névoa da reserva natural. É possível vê-los sobrevoando a cidadeela de Machu Picchu, embora não seja muito comum, pois preferem caçar mais dentro da selva.

Cóndor Andino

O cóndor andino (Vultur gryphus) é uma ave representativa do Peru, considerada o dono dos Andes, devido ao seu grande tamanho e presença imponente. Seu plumagem escura e voo incrível o tornaram símbolo nacional do Peru, além de ter um papel importante na mitologia andina.

Essas aves habitam locais montanhosos e com grandes correntes de vento que permitem manter o voo. Às vezes, apenas com sorte, é possível observar o voo do cóndor andino ao redor da cidade inca, mas é ainda mais provável vê-lo voar nos pontos mais altos do Caminho Inca.

Cóndor Andino
Cóndor Andino

Cotingas de Machu Picchu

Frutero Enmascarado

O Frutero Enmascarado (Pipreola pulchra) é uma ave endêmica dos Andes, que tem seu habitat na cordilheira Vilcabamba, cordilheira que também abriga o Santuário Histórico de Machu Picchu.

É uma ave verde, pequena e rechonchuda, os machos costumam ter um bico alaranjado e um colar amarelo-laranja, enquanto as fêmeas são completamente verdes com um bico laranja opaco. Localiza-se facilmente na parte média da floresta úmida, onde abundam árvores frutíferas, que são sua principal fonte de alimentação.

Gallito de las Rocas

O Gallito de las Rocas (Rupicola peruviana) foi nomeado a ave nacional do Peru, além de ser considerada uma das aves mais bonitas do mundo. Seu corpo é coberto de penas pretas, suas asas têm um tom acinzentado e se destaca pelo plumagem da cabeça, que nos machos é de um laranja brilhante e nas fêmeas de um laranja opaco tendendo a marrom.

São considerados dispersores de sementes de árvores frutíferas, que são seu principal alimento, o que os torna uma parte fundamental do ecossistema do Santuário de Machu Picchu. Atualmente, acredita-se que existam apenas 3 mil exemplares, tornando sua conservação de vital importância.

Trogon Enmascarado

O trogon enmascarado (Trogon personatus) é uma ave que habita a floresta nublada de Machu Picchu, desempenhando um papel de dispersor de sementes, já que se alimenta dos frutos que ainda estão nas árvores. É possível ver o trogon enmascarado perto de Aguas Calientes, a vila mais próxima de Machu Picchu.

Esta ave possui plumagem negra, com o peito vermelho e uma cauda negra com a ponta das penas brancas. No caso dos machos, possuem plumagem verde iridescente na cabeça e uma máscara negra ao redor dos olhos, enquanto as fêmeas têm uma cor marrom na cabeça, a máscara negra e ao redor dos olhos um anel branco muito notável.

Momotidae de Machu Picchu

Motmot Andino

O motmot andino (Momotus aequatorialis) habita locais florestais que estão à beira da zona subtropical, como é o caso do Santuário de Machu Picchu. Costuma estar em pares, embora também possa ser visto sozinho, além de que é possível vê-los em locais movimentados.

Esta ave é onívora, o que significa que se alimenta de pequenos vertebrados como sapos ou lagartos, além de frutas. O motmot andino é conhecido por seu canto, pois podem cantar duetos entre eles, nos quais combinam seu canto em uma série de notas rápidas.

Cracidae de Machu Picchu

Pava Andina

A pava andina (Penelope montagnii) é uma ave muito parecida com uma galinha doméstica, porém, esta só é encontrada nas florestas andinas. Tanto fêmeas quanto machos possuem plumagem marrom escura com nuances brancas, além de anéis ao redor dos olhos de cor cinza-azulado.

Esta ave habita lugares com florestas nubladas e úmidas, passando a maior parte do tempo em pequenos grupos entre as árvores de onde podem se alimentar de formigas, frutos e bagas silvestres. Sua população foi ligeiramente afetada pela desflorestação e pela caça.

Colibris de Machu Picchu

Colibri Verde e Branco

O Colibri blanquiverde (Elliotomyia viridicauda) é uma ave endêmica dos Andes peruanos, em regiões tropicais, úmidas e florestais. No Peru, são encontrados de Huánuco até Cusco, especificamente na área do Santuário de Machu Picchu. Estas aves são sedentárias e sua alimentação consiste no néctar de flores e arbustos, além de consumirem pequenos insetos.

Colibri Inca de Collar

O colibri inca (Coeligena torquata) pode ser encontrado em locais como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Eles habitam florestas temperadas e nebulosas, como o Santuário de Machu Picchu. Sua alimentação consiste no néctar das flores, além de alguns pequenos insetos.

Estas aves passam por um processo de muda de penas que significa a passagem para a idade adulta; os machos são de cor negra ou verde-negro, destacando-se uma coroa de penas azuis na cabeça e peito branco, enquanto as fêmeas têm tons dourados na cabeça e não possuem coroa.

Tangaras de Machu Picchu

Tangara Azul e Amarela

A tangara azul e amarela (Thraupis bonariensis) é uma espécie que pode ser observada no Santuário Histórico de Machu Picchu. Ela possui um plumagem que diferencia machos e fêmeas; os machos exibem um azul brilhante na cabeça e dorso, enquanto o ventre é de um amarelo chamativo. As fêmeas apresentam as mesmas cores, mas mais apagadas.

Sua alimentação baseia-se em frutas, insetos e sementes, o que ajuda na dispersão de sementes e no controle de pragas em seu habitat natural, contribuindo para manter o equilíbrio das populações de insetos e a regeneração da vegetação. Eles são comumente avistados em áreas de vegetação densa.

Tangara Manchada

A tangara manchada (Tangara varia) é uma das aves mais coloridas e fascinantes que podem ser encontradas nos arredores de Machu Picchu, no Peru. Seu plumagem é um verdadeiro espetáculo de cores, com tons que vão do verde brilhante ao azul, salpicados com manchas negras, o que a torna facilmente identificável e muito atraente para observadores de aves.

Quanto à sua alimentação, a tangara manchada se nutre de uma dieta variada que inclui frutas, néctar e pequenos insetos, contribuindo assim para o controle de pragas e a polinização de diversas plantas. Esta dieta diversificada é crucial para manter a biodiversidade do ecossistema andino.

Hemispingus de Parodi

O Hemispingus de Parodi (Kleinothraupis parodii) é uma ave endêmica das florestas andinas do Peru, incluindo os arredores de Machu Picchu. Sua plumagem é discreta, mas elegante, com tons de cinza e verde oliva, e uma banda negra distintiva ao redor dos olhos que lhe confere uma aparência mascarada.

A alimentação do Hemispingus de Parodi é composta principalmente de insetos e pequenas frutas, o que o torna um aliado crucial no controle de pragas e na dispersão de sementes. Esta dieta variada é essencial para manter a biodiversidade e a saúde dos ecossistemas montanhosos.

Tangara de Montaña de Vientre Escarlata

A tangara de montanha de vientre escarlata (Anisognathus igniventris) é uma joia aviária que pode ser encontrada nos arredores de Machu Picchu. Seu plumagem é impressionante, com um dorso azul brilhante e um ventre de um vermelho escarlate vibrante, que cria um contraste marcante e faz desta ave um espetáculo visual inconfundível.

A dieta desta tangara inclui principalmente frutas, insetos e néctar, tornando-a um importante dispersor de sementes e polinizador em seu habitat montanhoso. Ao consumir uma variedade de alimentos, ajuda a manter o equilíbrio ecológico e a saúde dos bosques andinos.

Tangara de Collar Dorado

A tangara de collar dorado (Iridosornis jelskii) é uma das aves mais vistosas que habita os arredores de Machu Picchu, Peru. Seu plumagem é um espetáculo de cores, com um dorso azul brilhante e um distintivo collar amarelo que se destaca em sua garganta, combinando com seu peito cinzento e detalhes em verde oliva.

Esta tangara se alimenta principalmente de frutas, insetos e néctar, desempenhando um papel crucial na dispersão de sementes e na polinização de várias plantas.

Melhores Lugares para Birdwatching em Machu Picchu

Dentro do Santuário Histórico de Machu Picchu, existem locais chave onde se pode realizar birdwatching; estes não só oferecem maior oportunidade na observação de aves, mas também permitem obter melhores fotos das aves.

Intipunku (Porta do Sol)

A porta do sol é um dos principais locais para observação de aves, este ponto não só oferece uma vista panorâmica da cidadeela inca de Machu Picchu, mas também de seu entorno. No entanto, o acesso ao Intipunku está disponível apenas na alta temporada (junho-outubro), por isso os ingressos devem ser reservados com pelo menos 3 meses de antecedência.

Huayna Picchu

A montanha Huayna Picchu, que é a famosa montanha que aparece na clássica foto postal de Machu Picchu, é outro dos lugares favoritos para os amantes da observação de aves. Ao longo do trajeto até o topo da montanha, você estará cercado por vegetação, e a entrada é reservada para um número limitado de visitantes, o que permite que você aproveite o tempo para observar as aves.

Montanha Machu Picchu

A montanha Machu Picchu é muito maior que a montanha Huayna Picchu, o que permite uma maior presença de aves durante todo o trajeto. No entanto, é necessário lembrar que, como o caminho de subida é mais amplo, a observação de aves é menos provável. Recomenda-se fazer o percurso de subida o mais cedo possível para aumentar as chances de ver as aves.

Caminho Inca

O Caminho Inca é, de longe, o melhor lugar para observar aves, já que ao longo do trajeto se encontram diversas altitudes, climas e, consequentemente, vegetações, criando o habitat de muitas espécies. Das 400 espécies de aves que se encontram no santuário histórico de Machu Picchu, um total de 200 pode ser observado apenas no trajeto do Caminho Inca.

Dicas para fotografar aves em Machu Picchu

Ao fotografar aves em Machu Picchu, é importante considerar algumas dicas básicas. Aqui estão elas:

Técnicas básicas de fotografia de aves

  • Identifique seu objetivo: As aves são difíceis de fotografar, por isso é necessário que você localize seu alvo para estudar seu comportamento e estar atento aos movimentos que podem realizar.
  • Tire a foto sempre na altura dos olhos: Os olhos são o centro de atenção em todos os retratos e não são exceção na fotografia de aves, isso garante uma foto muito boa.
  • Busque inspiração: Às vezes pode ser difícil fotografar, por isso recomendamos buscar inspiração em fotógrafos de aves que já têm mais experiência.

Melhores momentos do dia para fotografar aves

Sem dúvida, o melhor momento para observar e fotografar aves em Machu Picchu é ao amanhecer da temporada seca. Como é a temporada seca, as chuvas são menos frequentes, o que permite que as aves saiam de seus refúgios mais cedo.

Equipamento fotográfico recomendado

É ideal que você conheça bem o equipamento que planeja usar para tirar fotografias. Você deve estar ciente de todas as suas funcionalidades e limitações, para assim explorar todo o potencial e não perder uma foto incrível por não saber como utilizar a câmera.

É permitido levar tripé de câmera para Machu Picchu?

Não, é proibido levar tripé de qualquer tipo para a cidade inca de Machu Picchu.

É permitido levar binóculos para Machu Picchu?

Sim, você pode levar binóculos para Machu Picchu. Eles ajudarão você a localizar as aves e se preparar para uma foto incrível, embora possa ser um pouco incômodo carregar tudo, pode ser muito útil.

Passageiros felizes