Um vislumbre da vida do Inca Garcilaso de la Vega em sua antiga residência transformada em museu.
Localizado na mansão colonial do ilustre escritor e cronista cusquenho Garcilaso de la Vega Chimpuocllo, o edifício data do final do século XVI e início do século XVII e foi habitado por Garcilaso até 1560, quando ele partiu para a Espanha definitivamente. Foi construído sobre os terraços incas que formaram a Plaza Cusipata. Em relação ao edifício, a tipologia mostra uma influência civil andaluza, desenvolvendo-se a partir de um pátio central, uma galeria de arcos semicirculares, varandas de pedra na baía leste e madeira no resto das baías do segundo andar. Foi submetida a trabalhos de restauração após os terremotos de 1650, 1950 e 1986.
Ela oferece ao visitante uma bela coleção de objetos arqueológicos das culturas pré-inca e inca, assim como uma coleção seleta de pinturas coloniais que nos mostram o sucesso alcançado pelos artistas cusquenianos. As coleções de bens culturais arqueológicos pré-hispânicos mostram o desenvolvimento cultural andino, cobrindo todos os períodos da civilização andina: Pré-cerâmica, Período Formativo ou Horizonte Precoce (Marcavalle e Chanapata), Horizonte Médio (Wari), Intermediário Final (Killke e Lucre) e Horizonte Final (Inca).
Quanto às coleções colonial, republicana e contemporânea, existem obras de pintura e escultura da chamada "Escuela Cusqueña", entre elas as de Diego Quispe Tito, Pablo Chillitupa e El Maestro de Almudena. Há também obras escultóricas notáveis, entre elas cinco relevos do leigo jesuíta italiano Bernardo Demócrito Bitti e a escultura de um "Cristo Crucificado", que esteve presente na sentença e no desmembramento de Tupaq Amaru II, na praça principal de Cusco.
Horário de abertura: de segunda a domingo das 08:00 às 18:00 hrs (sem feriados).
Custo: Entrada incluída no bilhete turístico
Passageiros felizes